Comunidade Estoril

Wednesday, November 08, 2006

Praça no Estrela Dalva pede ajuda

Júnia Leticia

Construída pela MRV Engenharia em 1997, a Praça Márcio A. Menin, no bairro Estrela Dalva, não tem passado por manutenções periódicas. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), a empresa foi condenada a reparar e manter a área até novembro de 2002, por ter feito corte indevido de árvore próximo à região da praça. Entretanto, o que se vê é o abandono de uma área que possui muito verde e ainda abriga alguns brinquedos.

Responsável pelo projeto da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) “Adote o Verde”, Deborah de Miranda Nunes conta que a praça pode ser mantida tanto por pessoas físicas, como jurídicas. “Ao adotar a praça, a pessoa ou empresa responsável tem de implantar o local novamente. Para isso, deve adubar o solo, refazer os jardins e consertar os brinquedos, além de fazer sua manutenção periodicamente”, explica Deborah Miranda.

O contrato de adoção é feito com a Secretaria Municipal da Coordenação de Gestão Regional Oeste, que abrange o bairro Estrela Dalva. O prazo contratual é de, geralmente, dois anos. “A PBH fornece água, luz e mudas de forração (flores e plantas rasteiras, exceto grama)”, esclarece a responsável pelo “Adote o Verde”. Deborah de Miranda ressalta que a PBH realiza visitas periódicas aos locais que são adotados. Caso verifique que a área não está sendo cuidada, pode rescindir o contrato de adoção. A MRV, que não cumpriu decisão judicial, sofre processo aberto na Secretaria Municipal da Coordenação de Gestão Regional Oeste. Segundo o Diretor de Projetos da MRV Engenharia, Hudson Gonçalves, a empresa desistiu da área devido à depredação que a praça sofria. “Havia muito vandalismo. Os próprios moradores do Conjunto Estrela Dalva estavam ajudando a manter o local, mas não conseguiram. Pedimos na Regional que reforçassem a vigilância, mas não tivemos retorno do ofício que enviamos”, justifica.

A Gerente de Áreas Verdes e Gestão Ambiental da SMMA, Márcia Mourão Pereira Vital, explica que o processo de adoção é realizado para que a comunidade participe naquilo que a PBH tem carência. “Em troca da manutenção da área, a Prefeitura permite a publicidade da empresa, feita em placas padronizadas. A PBH define, ainda, a quantidade delas, de acordo com o tamanho da área adotada”, completa a Gerente.

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