Fique vivo: transitar é legal!
Crianças de Escolas públicas e privadas aprendem noções de cidadania no
trânsito com adolescentes carentes
Júnia Leticia
A atuação por parte de empresas de diversos setores em causas assistências tem sido uma das formas de se desenvolver ações sociais junto à comunidade. Iniciativas isoladas para desenvolver o social, dentro e fora do ambiente de trabalho, são adotadas por entidades como a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A (BHTrans). Há nove anos a empresa, por meio da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), desenvolve os projetos Fique Vivo Transitando Legal (que divulga noções de segurança, direitos e deveres no trânsito a crianças do Ensino Fundamental) e Circo Transitando Legal (espaço construído para que a BHTrans e as crianças possam desenvolver ações de cidadania, por meio de atividades e processos lúdicos e educativos). Os programas são sócioeducativos e acontecem no período letivo, de terça a sexta-feira. Com isso, a BHTrans procura reinserir na comunidade adolescentes com risco social ou pessoal.
O Gerente de Educação para o Trânsito da BHTrans, Eduardo Lucas Resente, conta que, em princípio, a empresa assistia meninos carentes com trajetória nas ruas, a partir de 14 anos. “Atualmente temos 89 adolescentes, entre 16 e 17 anos e 11 meses, faixa etária permitida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. São meninos que, em sua maioria, possuem grande desestrutura familiar.” Ele acrescenta ainda que a PBH atende, hoje, a 400 adolescentes em diversos órgãos. “Há meninos na Empresa de Informática e Informações do Município de Belo Horizonte S/A (Prodabel), na Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), enfim, em várias secretarias. E, agora, a Amas procura fazer parceria com outras entidades, a fim de ampliar a área de atuação dos adolescentes”, salienta.
Os meninos que atuam na BHTrans são encaminhados primeiramente para a Associação Municipal de Assistência Social (Amas), por intermédio do Conselho Tutelar ou do programa Liberdade Assistida, desenvolvido pela PBH. Depois de passarem pelo programa de adaptação e ressocialização, vão para a segunda fase do programa, que consiste no trabalho da BHTrans. “O adolescente é alocado em alguma gerência e cumpre atividades nos escritórios como Office-boy”, fala o Gerente de Educação para o Trânsito.
Para participar do Fique Vivo Transitando Legal ou do Circo Transitando Legal o adolescente deve estar matriculado em uma escola e ser assíduo às aulas, independente da série. Os programas têm duas etapas: em um primeiro momento eles passam por um processo de acolhida em um abrigo da Amas, no bairro Nova Floresta. “Eles ficam, aproximadamente, seis meses nessa casa e lá passam por um período de adaptação, no qual trabalhamos uma série de princípios como, por exemplo, assentar em uma mesa de restaurante, almoçar com talheres e noções básicas de higiene”, informa Eduardo Resende.
A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A possui uma equipe multidisciplinar formada por educador social, pedagogo e profissionais de teatro para instruir os adolescentes. “O acompanhamento psicológico é realizado pela Amas. Também há uma alfabetizadora porque, apesar de estarem regularmente matriculados, a maioria deles é semi-alfabetizada”, esclarece o Gerente. Ele ressalta ainda que todos os programas desenvolvidos pela BHTrans estão fundamentados no princípio do trabalho e da educação, envolvendo atividades lúdicas.
A atuação por parte de empresas de diversos setores em causas assistências tem sido uma das formas de se desenvolver ações sociais junto à comunidade. Iniciativas isoladas para desenvolver o social, dentro e fora do ambiente de trabalho, são adotadas por entidades como a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A (BHTrans). Há nove anos a empresa, por meio da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), desenvolve os projetos Fique Vivo Transitando Legal (que divulga noções de segurança, direitos e deveres no trânsito a crianças do Ensino Fundamental) e Circo Transitando Legal (espaço construído para que a BHTrans e as crianças possam desenvolver ações de cidadania, por meio de atividades e processos lúdicos e educativos). Os programas são sócioeducativos e acontecem no período letivo, de terça a sexta-feira. Com isso, a BHTrans procura reinserir na comunidade adolescentes com risco social ou pessoal.
O Gerente de Educação para o Trânsito da BHTrans, Eduardo Lucas Resente, conta que, em princípio, a empresa assistia meninos carentes com trajetória nas ruas, a partir de 14 anos. “Atualmente temos 89 adolescentes, entre 16 e 17 anos e 11 meses, faixa etária permitida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. São meninos que, em sua maioria, possuem grande desestrutura familiar.” Ele acrescenta ainda que a PBH atende, hoje, a 400 adolescentes em diversos órgãos. “Há meninos na Empresa de Informática e Informações do Município de Belo Horizonte S/A (Prodabel), na Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), enfim, em várias secretarias. E, agora, a Amas procura fazer parceria com outras entidades, a fim de ampliar a área de atuação dos adolescentes”, salienta.
Os meninos que atuam na BHTrans são encaminhados primeiramente para a Associação Municipal de Assistência Social (Amas), por intermédio do Conselho Tutelar ou do programa Liberdade Assistida, desenvolvido pela PBH. Depois de passarem pelo programa de adaptação e ressocialização, vão para a segunda fase do programa, que consiste no trabalho da BHTrans. “O adolescente é alocado em alguma gerência e cumpre atividades nos escritórios como Office-boy”, fala o Gerente de Educação para o Trânsito.
Para participar do Fique Vivo Transitando Legal ou do Circo Transitando Legal o adolescente deve estar matriculado em uma escola e ser assíduo às aulas, independente da série. Os programas têm duas etapas: em um primeiro momento eles passam por um processo de acolhida em um abrigo da Amas, no bairro Nova Floresta. “Eles ficam, aproximadamente, seis meses nessa casa e lá passam por um período de adaptação, no qual trabalhamos uma série de princípios como, por exemplo, assentar em uma mesa de restaurante, almoçar com talheres e noções básicas de higiene”, informa Eduardo Resende.
A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A possui uma equipe multidisciplinar formada por educador social, pedagogo e profissionais de teatro para instruir os adolescentes. “O acompanhamento psicológico é realizado pela Amas. Também há uma alfabetizadora porque, apesar de estarem regularmente matriculados, a maioria deles é semi-alfabetizada”, esclarece o Gerente. Ele ressalta ainda que todos os programas desenvolvidos pela BHTrans estão fundamentados no princípio do trabalho e da educação, envolvendo atividades lúdicas.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home