Caminhada alerta para riscos da degradação ambiental
Júnia Leticia
A Associação dos Proprietários de Imóveis e Moradores do Bairro Estoril realizou, em junho, sua 1ª Caminhada Ecológica. O objetivo da atividade, que contou com a participação de, aproximadamente, 70 pessoas, era detectar e registrar os pontos de degradação nas áreas verdes da região. A documentação, feita por meio de fotos, será encaminhada aos órgãos competentes da Prefeitura de Belo Horizonte, com sugestões e propostas para a melhoria ambiental da região.
Além dos moradores do Estoril, a caminhada Ecológica contou com a participação de alunos e professores dos cursos de Educação Física e Geografia do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), da Polícia Militar e de representantes da Regional Oeste. O Presidente da Associação dos Moradores, Maurício Paceli Machado, enfatiza que a atividade teve como meta conscientizar a comunidade: “É necessária a mobilização para que possamos ter áreas de lazer, mais locais de convivência e, também, para evitar as depredações que a região tem sofrido com o passar dos anos”.
A Caminhada Ecológica foi divulgada por meio de folders feitos pela Associação com o patrocínio de várias empresas e também por um informativo com tiragem de 10 mil exemplares, que foi distribuído em doze bairros. “A participação até nos surpreendeu, porque pessoas dos bairros Grajaú, Estrela Dalva, Havaí, dentre outros, que foram alcançados pelo veículo, procuraram-nos com o interesse de participar da atividade”, conta Maurício Paceli.
A pedagoga Andréia Madeira, que mora no Estoril há dois anos e meio, participou da Caminha da Ecológica com o filho Christian Madeira, de 11 anos. Ela acredita que esse tipo de atividade favorece um maior entrosamento entre as pessoas: “Nós também passamos a ver o que discutimos nas reuniões da Associação, como as ruas sem passeio e os lotes abandonados. Com isso, há margem para assaltantes se esconderem.”
Conhecer o bairro foi uma das razões pelas quais participaram da Caminhada universitários e professores do UNI-BH. “Temos como proposta trabalhar um outro modelo de gestão ambiental, que passa pela ação local e por uma discussão global. Na ação local, entendemos que essa caminhada pode potencializar a leitura dos principais problemas que há nesse bairro, em termos de impacto ambiental. Ao mesmo tempo, a atividade pode aumentar as potencialidades – quais são as áreas verdes, as unidades de conservação...”, diz a professora de Educação Ambiental e Biogeografia do curso de Geografia e Análise Ambiental, Angela Maria da Silva Gomes.
Para o universitário do 6º período do curso de Geografia e Análise Ambiental, Márcio Boufleur, a participação do UNI-BH na Caminhada faz parte de um dos papéis da Instituição, que é conscientizar sobre as questões que o bairro está atravessando, tais como o processo de urbanização. “Com a atividade, podemos fazer um mapeamento da áreas verdes existentes.”
A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) foi representada pelo Secretário Municipal da Coordenação de Gestão Regional Oeste, José Flávio Gomes, pelo Gerente de Parques e Jardins, Marcelo Amorim e pelo Gerente de Fiscalização, Eduardo Tolentino. Segundo José Flávio Gomes, para a PBH é fundamental conhecer a realidade da região, junto à comunidade, e discutir com ela alternativas para melhorar a qualidade de vida: “O Estoril e o Buritis são duas áreas que tiveram um crescimento muito grande nos últimos anos, e nós, da Prefeitura, temos de garantir a infra-estrutura. No Estoril, há várias áreas verdes, daí a idéia dessa 1ª Caminhada Ecológica, para que possamos criar um espírito de solidariedade entre os moradores. A comunidade unida e fortalecida fortalece a associação. Esta, fortalecida, junto à Prefeitura, constrói soluções.” E observa: “No somatório de parcerias, destaco como um grande aliado o UNI-BH, que vem somar com a comunidade no estudo e diagnóstico da região.”
A Associação dos Proprietários de Imóveis e Moradores do Bairro Estoril realizou, em junho, sua 1ª Caminhada Ecológica. O objetivo da atividade, que contou com a participação de, aproximadamente, 70 pessoas, era detectar e registrar os pontos de degradação nas áreas verdes da região. A documentação, feita por meio de fotos, será encaminhada aos órgãos competentes da Prefeitura de Belo Horizonte, com sugestões e propostas para a melhoria ambiental da região.
Além dos moradores do Estoril, a caminhada Ecológica contou com a participação de alunos e professores dos cursos de Educação Física e Geografia do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), da Polícia Militar e de representantes da Regional Oeste. O Presidente da Associação dos Moradores, Maurício Paceli Machado, enfatiza que a atividade teve como meta conscientizar a comunidade: “É necessária a mobilização para que possamos ter áreas de lazer, mais locais de convivência e, também, para evitar as depredações que a região tem sofrido com o passar dos anos”.
A Caminhada Ecológica foi divulgada por meio de folders feitos pela Associação com o patrocínio de várias empresas e também por um informativo com tiragem de 10 mil exemplares, que foi distribuído em doze bairros. “A participação até nos surpreendeu, porque pessoas dos bairros Grajaú, Estrela Dalva, Havaí, dentre outros, que foram alcançados pelo veículo, procuraram-nos com o interesse de participar da atividade”, conta Maurício Paceli.
A pedagoga Andréia Madeira, que mora no Estoril há dois anos e meio, participou da Caminha da Ecológica com o filho Christian Madeira, de 11 anos. Ela acredita que esse tipo de atividade favorece um maior entrosamento entre as pessoas: “Nós também passamos a ver o que discutimos nas reuniões da Associação, como as ruas sem passeio e os lotes abandonados. Com isso, há margem para assaltantes se esconderem.”
Conhecer o bairro foi uma das razões pelas quais participaram da Caminhada universitários e professores do UNI-BH. “Temos como proposta trabalhar um outro modelo de gestão ambiental, que passa pela ação local e por uma discussão global. Na ação local, entendemos que essa caminhada pode potencializar a leitura dos principais problemas que há nesse bairro, em termos de impacto ambiental. Ao mesmo tempo, a atividade pode aumentar as potencialidades – quais são as áreas verdes, as unidades de conservação...”, diz a professora de Educação Ambiental e Biogeografia do curso de Geografia e Análise Ambiental, Angela Maria da Silva Gomes.
Para o universitário do 6º período do curso de Geografia e Análise Ambiental, Márcio Boufleur, a participação do UNI-BH na Caminhada faz parte de um dos papéis da Instituição, que é conscientizar sobre as questões que o bairro está atravessando, tais como o processo de urbanização. “Com a atividade, podemos fazer um mapeamento da áreas verdes existentes.”
A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) foi representada pelo Secretário Municipal da Coordenação de Gestão Regional Oeste, José Flávio Gomes, pelo Gerente de Parques e Jardins, Marcelo Amorim e pelo Gerente de Fiscalização, Eduardo Tolentino. Segundo José Flávio Gomes, para a PBH é fundamental conhecer a realidade da região, junto à comunidade, e discutir com ela alternativas para melhorar a qualidade de vida: “O Estoril e o Buritis são duas áreas que tiveram um crescimento muito grande nos últimos anos, e nós, da Prefeitura, temos de garantir a infra-estrutura. No Estoril, há várias áreas verdes, daí a idéia dessa 1ª Caminhada Ecológica, para que possamos criar um espírito de solidariedade entre os moradores. A comunidade unida e fortalecida fortalece a associação. Esta, fortalecida, junto à Prefeitura, constrói soluções.” E observa: “No somatório de parcerias, destaco como um grande aliado o UNI-BH, que vem somar com a comunidade no estudo e diagnóstico da região.”